Exoplaneta rochoso que orbita estrela anã vermelha pode ter água líquida e sustentar a vida como conhecemos
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Exoplaneta rochoso que orbita estrela anã vermelha pode ter água líquida e sustentar a vida como conhecemos

Um novo planeta rochoso entrou na disputa pelo título de melhor lugar para procurar vida fora do sistema solar. O exoplaneta orbita uma estrela anã vermelha que faz parte da constelação de Cetus, a Baleia.

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Esse novo mundo foi descoberto quando passou em frente de sua estrela -mãe e gerou uma pequena sombra quase imperceptível, mas que foi percebida pelo observatório MEarth-Sul, no deserto chileno.

O planeta está a 39 anos-luz de distância e cientistas acreditam que ele se esconde em uma zona habitável, onde água liquida poderia gerar vida como conhecemos ao redor da estrela batizada LHS 1140.

O pesquisador do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, Jason Ditton, disse que o exoplaneta é a descoberta mais empolgante que ele viu nos últimos 10 anos. “Nós mal podíamos imaginar um alvo melhor para realizar uma das maiores buscas da ciência: a procura por evidência de vida além da Terra”, falou ao “The Guardian”.

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Atualmente, os astrônomos encontram novos planetas com tanta frequência que o lar mais promissor para os extraterrestres muda todo mês. Mas o que diferencia o novo planeta de seus concorrentes é ele não ser bombardeado com tanta radiação de alta energia quanto os outros. No ambiente mais habitável do planeta rochoso, um vasto mar de magma pode fornecer vapor à atmosfera, fornecendo água ao planeta, disseram cientistas.

De acordo com Observatório Europeu no Sul, localizado no Chile, o planeta é 40% maior que a Terra e tem seta vezes a massa do nosso planeta, o que astrônomos acreditam que pode ser explicado pelo fato de ser rochoso com um núcleo denso composto por ferro.

Busca por vida

Em fevereiro, cientistas encontraram sete planetas em torno de uma estrela com distância semelhante à LHS 1140, uma descoberta que significou que a busca por vida poderia começar antes do que se imaginava. Em 2016, astrônomos levantaram a possibilidade de vida no planeta Proxima b, que orbita a estrela mais próxima a nossa.

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