Dois suspeitos foram presos em Onça de Pitangui, região Central de Minas Gerais, por tortura animal. Imagens obtidas pela polícia mostram uma galinha amarrada às costas de um cão, que é agredido por uma mulher, que ri. Depois, um hoem posiciona uma bomba entre os animais e acende, causando explosão e ferimentos aos animais.
Depois das das agressões, os supeitos abandonaram o cachorro a três quilômetros da residência em que moram, no povoado de Capoeira Grande.
"Estamos com equipes e com a população à procura do animal que foi abandonado por eles. Após denúncias de maus-tratos, que chegaram a nós pelos moradores da cidade, iniciamos as diligências e localizamos os dois autores, que foram presos. Com eles recolhemos os materiais, as vestimentas que foram utilizadas no vídeo, o celular usado na gravação, as bombas, munições e até mesmo uma espingarda", disse o sargento Duarte, da Polícia Militar.
Os suspeitos são uma mulher de 37 anos e um homem de 48, que confessaram o crime. Eles alegaram que a galinha já estava morta quando foi amarrada, e confirmaram ter acendido as bombas para que estourassem. Segundo eles, a tortura foi uma forma de "corrigir" o comportamento do cão, que teria atacado e comido galinhas.
Na residência do casal, foram apreendidas 22 munições calibre .28, uma espingarda de pressão e cinco bombas de tamanho médio.