Nesta sexta-feira (08), o comandante da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, afirmou que a organização está acompanhando o desenrolar das tensões entre a Venezuela e a Guiana pelo controle do território de Essequibo. Segundo o militar, há uma "escala de tensão" ocorrendo, o que pode impactar de forma negativa os interesses brasileiros, o que pode ser um potencial risco à manutenção da paz e cooperação nas estratégias do país. A resposta foi dada à agência de notícias Reuters.
Segundo o comandante, a Marinha segue pronta para apoiar a política externa do Brasil, além de manter a vigilância e proteção das infraestruturas críticas e os recursos encontrados em águas brasileiras. Tudo alinhado com as perspectivas postas pelo Ministério das Relações Exteriores e da Defesa.
Entretanto, não foi respondido qual seria o efetivo de militares e equipamentos que a organização dispõe para que as atividades sejam desempenhadas.
Defesa do Brasil
A fala do comandante à Reuters surge após Ministério da Defesa e o Exército anunciarem que as posições militares na região da fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana estavam sendo reforçadas.
A tensão tomou maiores proporções após um referendo feito pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em que perguntava à população venezuelana se aprovavam a anexação da região guianense do Essequibo, rica em minerais e petróleo.