Médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso durante plantão no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles após crime de estupro
Reprodução - 11.07.2022
Médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso durante plantão no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles após crime de estupro

A mulher vítima de estupro do médico Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, no último domingo (10) , no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, ainda não sabe do crime. As imagens do crime foram gravadas pela equipe de enfermagem e levaram à prisão em flagrante do anestesista. Segundo a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João, a paciente está sendo acompanhada pela família e isolada do noticiário. Ela não foi comunicada do que aconteceu.

"Estão aguardando que ela ter condições psicológicas (para falar sobre o que aconteceu)", disse Lomba.

Segundo os investigadores, o marido dela, que é aguardado para prestar depoimento nesta quarta-feira, está muito abalado com o crime. Ele era esperado para ir à delegacia ontem, mas não compareceu.

Os investigadores deverão contar com a ajuda de psicólogos no momento que a mulher for informada do que aconteceu após o parto.

Primeira noite em Bangu 8

Após a justiça converter para preventiva a prisão do anestesista, a Seap o transferiu para o Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. O suspeito foi levado Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, pouco depois das 20h. A unidade é destinada a presos que têm nível superior.

Quando chegou ao local, pouco depois das 21h10, detentos do presídio começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista, como forma de protesto. Assim como em Benfica, por segurança ele ficará em uma cela isolada na galeria F.

A unidade abriga presos de casos conhecidos, como Jairinho, que aguarda julgamento pelo caso da morte do enteado, Henry Borel . Outro que também estão na unidade é o delegado Marcos Cipriano , preso na Operação Calígula , que mirou a exploração ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério de Andrade, e Maurício Demétrio, preso acusado de participar de uma organização criminosa que extorquia comerciantes em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

Os presos da operação Lava Jato também já estiveram na unidade. Um deles foi o ex-governador Sérgio Cabral, que cumpriu parte da pena na cadeia, antes de ser transferido para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói .

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