Elker Cristina Jorge foi condenada por ser informante do traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, líder do Comando Vermelho
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Elker Cristina Jorge foi condenada por ser informante do traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, líder do Comando Vermelho

A Polícia Civil prendeu a advogada Elker Cristina Jorge, condenada por colaborar como informante à associação destinada ao tráfico de drogas. Ela fazia parte da defesa do traficante Marcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, chefe da maior facção criminosa do Rio. A condenação da advogada foi em 2019, mas a prisão aconteceu nesta sexta-feira, na casa de parentes, no município de Araruama, onde estava escondida, segundo a Civil.

Como advogada do traficante, Elker Cristina tinha contato direto com Marcinho VP para levar e buscar informações da facção, que eram usadas para que ele continuasse à frente do comando da facção. A investigação teve início a partir de uma carta rasgada e reconstituída por policiais. O material trazia o rompimento entre uma facção do estado de São Paulo e a do traficante carioca. A advogada teria levado a carta para Márcio que tomasse conhecimento do assunto e decidisse a posição do grupo criminoso diante da ruptura.


Também foi apreendida uma agenda onde constava detalhes sobre negociações relacionadas ao tráfico de drogas e de armas.

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Atualmente, Marcinho VP cumpre pena no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná.

Elker Cristina foi encontrada em Araruama após trabalho de inteligência e monitoramento de policiais da Delegacia de Polícia Interestadual - Divisão de Capturas, coordenado pelo delegado titular Mauro Cesar, em conjunto com o Setor de Inteligência da corporação.

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Entrega de bilhetes

Em caso semelhante, a advogada Luceia Aparecida Alcântara de Macedo é acusada de integrar uma estrutura organizada para burlar o sistema penitenciário federal e fortalecer os chefes da maior facção criminosa do Rio por meio da troca de bilhetes envolvendo policiais penais. Ela foi presa preventivamente em junho, ganhando direito à prisão domiciliar no mês seguinte, após ser um dos alvos da Operação Efialtes, deflagrada pela Polícia Federal (PF).

Este grupo, como apontaram as investigações, funcionava como uma rede de transmissão de ordens de chefes da maior organização criminosa do Rio que estão presos na Penitenciária Federal de Catanduvas como Fabiano Atanásio da Silva, o FB, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, para integrantes que estão em liberdade. Segundo a PF, Luceia atuava diretamente na transmissão de ordens das lideranças da facção criminosa, sendo a responsável por organizar a entrada e a saída de bilhetes de Catanduvas e de fazer pagamentos a mando dos bandidos

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