Eduardo Paes diz que prefeitura do Rio faz
REPRODUÇÃO/AGÊNCIA BRASIL
Eduardo Paes diz que prefeitura do Rio faz "esforço para salvar vida, até de terraplanista"

A manhã deste sábado (25) foi de postos de saúde lotados com a abertura da repescagem geral para a vacinação contra a Covid-19 e a liberação da escolha da marca do imunizante, além da aplicação da terceira dose para idosos. No posto da Siqueira Campos, em Copacabana, Zona Sul do Rio, as filas chegavam na calçada. O  prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), se pronunciou sobre o início do período de escolha dos imunizantes e afirmou que a prefeitura se esforça para salvar vidas: "Até de terraplanistas".

Em evento realizado na Praça do Bairro Peixoto, no mesmo bairro, para inaugurar uma placa em homenagem ao jornalista, escritor e dramaturgo Artur Xexéo, o prefeito Eduardo Paes falou sobre a vacinação e destacou que falta muito pouco para a cidade voltar à normalidade. Ele explicou os motivos que levaram à prefeitura a liberar a escolha do imunizante, algo que vinha sendo repreendido e criticado pela administração municipal.

"Temos que celebrar. Hoje a gente termina a vacinação de todos os grupos que estavam previstos, até 12 anos. Chegamos a mais de 65% da segunda dose, número maior que muitas cidades americanas e europeias já abertas. A redução das mortes e internações nos dá esperança de voltar à normalidade. Agora falta pouco mesmo. Meu agradecimento aos cariocas. Chegaremos a outubro com 75% da população vacinada. O que vimos nas últimas semanas nos dá esperança pelo futuro. Jovens mais conscientes que muitas pessoas mais velhas. Nesse momento da campanha, podemos ser mais abertos para quem tem desconforto com certos imunizantes. Achamos ridículo o sommelier de vacina, mas como queremos que até ele sobreviva resolvemos flexibilizar. Todo um esforço está sendo feito para salvar vidas, até dos terraplanistas", emendou o prefeito.

O jovem Mateus Andreu, de 18 anos, foi ao posto da Siqueira Campos em busca da primeira dose. Ele garantiu que não se importa com a marca do imunizante.

"Não consegui vir na data certa e estava ansioso para me vacinar. Vou ser pai e só poderei assistir ao parto do meu filho se estiver vacinado", disse.

Ao se deparar com a fila no posto da Siqueira Campos, a jornalista Leila Azzis resolveu levar ao pai de 88 anos para outro posto, em busca da terceira dose:

"Aqui está muito cheio. Vou tentar outro local mais vazio."


Na Cidade das Artes, na Barra, as filas eram enormes até na parte da tarde, mas andavam rápido. Garantindo que não atrasou a vacinação por conta da escolha do imunizante, o engenheiro Pedro Paulo Araújo, de 61 anos, foi ao posto para a repescagem, em busca da primeira dose.

"Eu estava viajando, por isso ainda não tinha me vacinado. Mas achei bom liberarem a escolha. Determinados locais que viajamos aceitam apenas vacinas específicas. Por conta disso, achei interessante. Vou escolher a Pfizer", disse o morador da Barra.

A professora Liceia Moraes levou a neta de 12 anos para se vacinar.

"A fila está bem grande, mas andou rápido, cerca de 20 minutos. Dá essa sensação de multidão porque os adolescentes vêm com um ou mais responsáveis", avalia.

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