Material apreendido pela Polícia Civil do Rio, em parceria com o Ministério Público, durante operação sobre o caso Marielle
reprodução/Polícia Civil
Material apreendido pela Polícia Civil do Rio, em parceria com o Ministério Público, durante operação sobre o caso Marielle

Condenada por  destruição de provas no caso dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Elaine Lessa, mulher de Ronnie Lessa, foi solta pela Justiça do Rio. Outras três pessoas, sendo um cunhado e dois amigos de Ronnie, que estavam presos, também foram soltos e vão responder o processo em liberdade.

Ronnie Lessa segue na prisão. Ele é acusado de matar a parlamentar e seu motorista. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que todos já estão em liberdade.

Para o Ministério Público do Rio, Elaine Lessa, Márcio Montavano, Bruno Figueiredo e Josinaldo Freitas elaboraram e executaram o plano para se livrar do armamento que Lessa guardava dentro da própria casa. O plano foi executado cerca de um ano depois do assassinato de Marielle e Anderson.

Segundo as investigações, as armas ficavam em um apartamento de Lessa na Taquara. Dias antes de sua prisão, foram retiradas e levadas para outro local. Ainda de acordo com a polícia, após a prisão de Ronnie Lessa, no dia 12 de março de 2019, as armas foram descartadas no mar.

A Justiça do Rio explica que é possível que entre as armas despejadas esteja uma submetralhadora utilizada para executar a vereadora Marielle Franco e condenou Ronnie e os outros envolvidos a quatro anos de prisão em regime aberto pelo crime de destruição de provas.


Como ainda responde pelo assassinato, Ronnie Lessa continua preso em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Outro preso pela morte da vereadora é Elcio Vieira de Queiroz, motorista que participou do assassinato.

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