Tática seria protelar a votação até 2022, com isso, o presidente Jair Bolsonaro não indicaria outro magistrado 'terrivelmente evangélico'
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Tática seria protelar a votação até 2022, com isso, o presidente Jair Bolsonaro não indicaria outro magistrado 'terrivelmente evangélico'

Parlamentares oposicionistas - e alguns deles  alinhados com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - já discutem a possibilidade da não realizar a votação do próximo ministro do Marco Auréllio Mello no Supremo Tribunal Federal ( STF ), que se aposentará em julho. A intenção seria de simplesmente ignorar a indicação presidencial. As informações são da jornalista Mônica Bergamo.

Caso a escolha seja de colocar o advogado-geral da União na Suprema Corte, André Mendonça, os senadores podem 'sentar em cima' da votação sob o argumento de que há pautas com uma maior urgência para debater.

A intenção é não barrar a escolha - e se indispor com o setor evangélico - mas esperar até a definição eleitoral ocorrer em 2022.


O movimento é parecido com o que a Suprema Corte americana realizou em 2016, quando Barack Obama - em fim de mandato - indicou Merrick Garland para a o maior tribunal do país. Os senadores 'enrolaram' por 293 dias e não chancelaram a indicação de Obama. Com isso, o candidato republicano Donald Trumo venceu as eleições e, no ano seguinte, realizou a indicação de Neil Gorsuch.

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