Ortopedista simulou um exmae médico na intenção de abusar sexualmente da paciente
Foto:Pixabay
Ortopedista simulou um exmae médico na intenção de abusar sexualmente da paciente

A Polícia Civil de Iporá, cidade do oeste de Goiás, indiciou um médico de 36 anos por violação sexual mediante fraude. O ortopedista simulou um exame em uma paciente com a intenção de abusá-la sexualmente . A mulher, que tem 46 anos, gritou por socorro quando percebeu que o homem estava esfregando seu pênis ereto nela. O caso ocorreu no dia 31/05. 

Durante a consulta o médico disse que faria um exame físico e pediu que a paciente se virasse para procurar nódulos localizados nas costas dela. Segundo relato da vítima ao delegado Igor Moreira da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) , em determinado momento, o ortopedista solicitou que ela colocasse uma das mãos para trás. Nesse instante, ela diz que sentiu algo estranho , mas o telefone do consultório tocou, interrompendo o que estava acontecendo.

Segundo o delegado, o médico atendeu o telefone, disse que ainda não havia terminado a consulta, trancou a porta do local e voltou-se para a paciente, pedindo que ela colocasse a segunda mão para trás. O relato da vítima informa que, ao colocar as duas mãos para trás, ela começou a sentir ele esfregando o pênis em suas costas.

“Ela se virou e viu que o médico estava com o pênis para fora da calça. Ficou muito angustiada, nervosa e começou a gritar por socorro”, conta Igor Moreira.

Toda a situação ocorreu dentro de um consultório no hospital onde o médico trabalha. A vítima relatou que foi socorrida por enfermeiras e outros médicos que entraram no consultório assim que ouviram seus gritos

Segundo o portal Metrópoles, o inquérito foi concluído com o indiciamento do ortopedista relacionado a esse caso específico, mas no decorrer da investigação outras suspeitas surgiram. Uma enfermeira ouvida pelo delegado disse que há três anos, também, foi assediada pelo mesmo médico.

De acordo com o relato da enfermeira, o ortopedista a chamou em seu consultório e, quando ela abriu a porta, o encontrou com o órgão para fora da calça e a convidando para atos sexuais. A enfermeira disse que não participaria daquilo e fechou a porta. Nas semanas seguintes, o médico seguiu ligando, insistentemente, para ela.


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