O delegado titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), Henrique Damasceno, responsável pelo caso do menino Henry Borel, contestou o argumento da defesa de Monique Medeiros de que ela estaria sendo 'calada' devido à recusa da investigação de ouvir a nova versão da acusada. As informações são da CNN Brasil.
“O argumento de calar Monique é absolutamente descabido. Temos que considerar que ela foi devidamente ouvida em sede policial, como testemunha, por horas. E terá pelo menos duas oportunidades para se manifestar em juízo. A única pessoa que foi calada nessa história toda foi o Henry. Ele foi calado, pediu ajuda e não foi ouvido. Ela, não. Teve a oportunidade de se manifestar”, afirmou o delegado.
O delegado ainda lembrou que a professora solicitou que a babá apagasse as mensagens de seu celular e negasse às autoridades que sabia do assunto que envolveu a morte do garoto.
Damasceno afirma que Monique poderia ter se manifestado na primeira ação de busca e apreensão na sua casa, mas esta não quis se manifestar.
Monique e Dr. Jairinho foram indiciados por homicídio duplamente qualificado. O vereador também foi indiciado por outros dois episódios de tortura a Henry em fevereiro deste ano.