Contratos assinados na pandemia têm preços por peça que oscilaram de R$ 0,96 a R$ 8,48; empresas dizem atender a editais e demanda mundial
Foto: O Antagonista
Contratos assinados na pandemia têm preços por peça que oscilaram de R$ 0,96 a R$ 8,48; empresas dizem atender a editais e demanda mundial

O Ministério Público Federal  vai investigar supostas irregularidades nos preços pagos pelo Ministério da Saúde em contratos para a compra de máscaras durante a pandemia da Covid-19.

De acordo com a Procuradoria, entre as máscaras do tipo cirúrgico, principal modelo escolhido, a variação chegou a 116%. Um segundo modelo comprado, a KN95, custou até 783% a mais. Todas as compras foram feitas com dispensa de licitação, em março e abril de 2020, com permissão para dispensa de concorrência na aquisição de insumos diante da emergência na saúde pública.

De acordo com uma reportagaem da Folha de São Paulo, os seis contratos para compra de máscaras, assinados na gestão de Luiz Henrique Mandetta e defendidos nas gestões de Nelson Teich e Eduardo Pazuello, que as distribuíram, somaram R$ 765 milhões.

Por meio de nota, o ministério afirmou que não houve questionamentos do MPF sobre os preços contratados e que foram comprados produtos distintos. A pasta disse ainda que as aquisições seguiram critérios como comprovação de aptidão para fornecimento e registro do produto pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O procedimento do MPF em Brasília é o segundo que investiga atos do Ministério da Saúde relacionados à distribuição de máscaras na pandemia.

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