Transporte público com adesivos da campanha contra a violência contra a mulher
Divulgação/Prefeitura de SP
Transporte público com adesivos da campanha contra a violência contra a mulher

Nesta segunda-feira (08), a prefeitura de São Paulo deu início a uma série de ações voltadas ao combate da violência contra a mulher . Uma das medidas é a assinatura do prefeito Bruno Covas para regularizar um decreto que disponibiliza auxílio-aluguel de R$ 400 por mês para as vítimas de violência. A informações foi apurada pelo Metrópoles. 

Benefício pode amparar por até 12 meses, mulheres em situação de risco comprovada por meio de uma medida judicial protetiva e em extrema vulnerabilidade social. O auxílio é permanente, com isso, ele se difere do auxilio-hospedagem, um benefício emergencial e temporário, feito para suprir a necessidade devido ao aumento no número de violências nos tempos de pandemia

Cartazes expostos nos Postos de Apoio à Mulher
Divulgação/Prefeitura de SP
Cartazes expostos nos Postos de Apoio à Mulher

Começando as 10h, os Postos de Apoio à Mulher no Terminal Sacomã (Expresso Tiradentes) da SPTrans e na Estação Luz do Metrô (Linha 1 – Azul), passaram a acolher mulheres vítimas de violência ou abuso. De acordo com a Prefeitura de SP, espaço contará com ajuda de profissionais qualificados e poderá dar encaminhamentos para os casos. Os postos não foram criados somente para atender vítimas de abuso ou violência no transporte público, mas também receberá denúncias de violências domésticas. 

A prefeitura ainda lançará o Observatório Municipal da Violência Contra a Mulher da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC). Uma outra ação desenvolvida foi “Ponto Final ao Abuso Sexual nos Ônibus de São Paulo”, com mais de 100 veículos adesivados com a frase “Aqui o abuso não ficará impune” e contem orientações de combate ao abuso. 

Entre os meses de julho de 2018 até 31 de julho de 2019, a Polícia Civil teve um total de 1.160 boletins de ocorrência por importunação contra mulheres no transporte público . “Com as medidas que anunciamos hoje, no Dia Internacional da Mulher, estamos ampliando a rede de proteção, aumentando a prestação de serviços, que inclusive permanecerão abertos na fase vermelha porque são essenciais”, disse Covas, em nota. 

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