Pais adotivos da Vivi protestam sobre guarda da criança
Flavio Tavares / O Tempo
Pais adotivos da Vivi protestam sobre guarda da criança

No domingo (28), o Supremo Tribunal Federal (STJ), liberou uma liminar em que suspende a decisão da última quinta-feira (25), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em que determinava que a guarda da pequena Vivi , de nove anos, votasse para avó paterna. Com decisão, a menina fica por enquanto, com o pais adotivos. As informações foram apuradas pelo O Tempo.  

De acordo com o Grupo de Apoio de Adoção de Belo Horizonte ( GAABH ), o processo corre em segredo de Justiça e tal decisão foi validada após um pedido de Habeas Corpus pelo STJ, que suspendia a decisão que determinava que que a guarda da criança ficaria com a avó. "As advogadas do caso, Dra. Viviane e Larissa, em parceria com advogados voluntários de outros Gaa's, continuarão incansáveis na luta por Justiça", escreveu o GAABH.  

As advogadas do caso e a mãe da criança ainda não foram ouvidas. Pela decisão ter sido decidida em durante plantão, um novo julgamento será agendado. 

A criança Vivi, foi adotada pelo casal Carolina Alves Bella e Manuel Luiz Bella  em 2015. Na época, criança morava em um abrigo pois tinha um ambiente considerado impróprio, por ser violento e também por sua mãe não ter condições para criá-la e pelo pai da criança ter assassinado seu próprio pai, avô de Vivi. 

Nessa época, a avó paterna biológica havia pedido a guarda da criança na Justiça. Em dezembro do ano passado, a idosa teve uma vitória e ganhou o direito de ter a guarda da menina em segunda instância e desde de então, começou uma luta judicial com a família adotiva pela guarda da criança. 

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