O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista
Euzivaldo Queiroz/ Ministério da Saúde
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante entrevista


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, nesta segunda-feira (18), que a  escassez de oxigênio em Manaus foi uma "supresa" tanto para o governo do estado quanto para o governo federal .

Durante pronunciamento, Pazuello confirmou que a situação foi informada pela empresa White Martins, fornecedora do insumo , em carta enviada no dia 8 de janeiro.

"No dia 8 de janeiro tivemos a compreensão a partir de uma carta de que poderia haver falta de O2 se não houvesse ações para mitigasse esse problema, mas aquela foi uma surpresa tanto para o governo do estado quanto para nós. até então o assunto oxigênio estava equilibrado pela própria empresa, mas a velocidade das internações foi muito grande", disse.

De acordo com ele, o consumo de oxigênio no Amazonas chegou a quintuplicar, o que tornou difícil o fornecimento para suprir a demanda. Segundo ele, o governo federal "fez e vai continuar fazendo" o necessário para atender o estado.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, afirmou que teme agravamento do quadro no estado.

"Nós temos uma preocupação sobretudo para o mês de fevereiro, historicamente é o mês onde há a mais quantidade de SRAG (Síndrome Respiratória de Aguda Grave). Nós estamos nos preparando e antevendo ",  afirmou o governador.


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