Manaus pede auxílio aos EUA e pode recorrer de oxigênio da Venezuela para lidar com a escassez nos hospitais da cidade
Reprodução iG Minas Gerais
Manaus pede auxílio aos EUA e pode recorrer de oxigênio da Venezuela para lidar com a escassez nos hospitais da cidade

O governo Brasileiro solicitou a ajuda dos Estados Unidos, na tarde desta quinta-feira (14), para auxiliar no socorro à rede de saúde do Amazonas. A capital Manaus sofre com a falta de oxigênio para tratar pacientes da Covid-19 em vários hospitais .

“Tem lugar que tem oxigênio, mas não tem uma aeronave que transporte oxigênio em cilindro", disse o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), que disse ter pedido ajuda ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

“Estamos tentando, junto à embaixada dos EUA, a liberação de um avião da Força Aérea norte-americana, um Galaxy, para levar o oxigênio”, disse o parlamentar. Segundo ele, o único avião cargueiro de propriedade do Estado está em manutenção.

Ao Estadão , a embaixada dos Estados Unidos em Brasília disse, por meio de nota, que "está ciente da solicitação e que está em contato com as autoridades brasileiras para tratar do assunto". O Itamaraty não se manifestou.

Ontem, a Força Aérea Brasileira levou 8 toneladas de equipamentos hospitalares a Manaus, incluindo cilindros de oxiênio.

Amazonas pode recorrer a oxigênio da Venezuela

A White Martins — empresa fornecedora de oxigênio do governo de Amazonas— disse que está "atuando para viabilizar a importação do produto [da Venezuela] para a região".

A empresa afirma que a demanda de oxigênio aumentou cinco vezes nos últimos 15 dias, alcançando um volume de 70 mil metros cúbicos por dia, isto é, o triplo da capacidade de produção da unidade local.

Para tentar aumentar a disponibilização do oxigênio, a empresa fez também um requerimento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) "para que a agência autorize a flexibilização temporária, em caráter excepcional, do percentual mínimo de pureza do oxigênio medicinal produzido no estado do Amazonas. Dessa forma, a porcentagem mínima seria alterada para 95%", informou em no

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