Lidiane Biezok fez agressões verbais e físicas de cunho racista, transfóbicos e homofóbicos em uma padaria na Pompéia
reprodução / Twitter
Lidiane Biezok fez agressões verbais e físicas de cunho racista, transfóbicos e homofóbicos em uma padaria na Pompéia

A mulher que foi filmada ofendendo funcionários e clientes em ataque homofóbico na última sexta-feira , na padaria Dona Deôla, no bairro da Pompeia, em São Paulo, alegou sofrer de bipolaridade e ser "inválida". As informações são do portal UOL .

"Eu tenho bipolaridade. Chega uma hora que eu não aguento. Foi uma crise de bipolaridade. E ainda estou tendo crise. Minha mão não para de tremer. Eu sou inválida. Quando tem provocação, acabo perdendo a cabeça. Mas pedi desculpas. Falei coisas que não queria, que não sinto isso", disse Lidiane, de 45 anos, em entrevista ao portal UOL.

As imagens dos ataques de Lidiane foram divulgadas nas redes sociais. Segundo a mulher, a confusão começou porque os clientes "a filmaram por provocação". No mesmo dia, Lidiane foi detida pela Polícia Militar, mas foi liberada após a mãe dela apresentar exames médicos que comprovariam a condição de sofrimento mental. 

A coordenadora de marketing da Dona Deôla, Carolina Mirandez, afirmou ao UOL que a mulher comumente causa problemas no estabelecimento.

"Sempre foi grosseira, mas nunca teve um problema tão grande. Ela estava exaltada, reclamando da comida e destratando funcionários. Ela disse que, se a comida não estivesse boa, ia arremessar. O supervisor tentou acalmar. O atendente nosso percebeu que ela estava se exaltando contra o supervisor, que é um senhor, e pediu para ela falar baixo. Ela virou e falou 'sai, seu viado' e uma série de palavrões. Então os clientes se levantaram e começaram a filmar", alegou.

"Eu não estou falando p**** nenhuma. Isso aqui é uma padaria gay?", gritou Lidiane, quando uma funcionária do estabelecimento tentou acalmá-la. Nas imagens, dois jovens aparecem tentando impedir que a mulher destratasse os funcionários.

"Ninguém faz nada. Ela já agrediu, desmoralizou, foi racista, transfóbica, homofóbica e ainda consegue entrar no estabelecimento. Ela não tá normal, ela não está respeitando ninguém aqui", relatou um dos rapazes a um policial que atuou na ocorrência. Apesar da situação, o agente apenas disse que não poderia impedir a entrada da mulher na padaria.

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