Ex-deputada foi presa na segunda fase da operação Catarata
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Ex-deputada foi presa na segunda fase da operação Catarata

Nesta sexta-feira (9), a  ex-deputada Cristiane Brasil (PTB) teve pedido de conversão da prisão em domiciliar negado pela Justiça do Rio de Janeiro. Presa na segunda fase da Operação Catarata, que apura desvios em contratos de assistência social, ela alegou que seria do grupo de risco da Covid-19, mas não conseguiu comprovar tal informação, conforme divulgou o blog do jornalista Lauro Jardim.

Além da ex-vereadora, o empresário Flávio Chadud, que foi preso na mesma operação, também teve o pedido negado pelo mesmo motivo. No caso de Cristiane , a defesa alegou que ela sofre de "transtorno misto depressivo ansioso", faz uso de medicamentos e passa por acompanhamento médico-psiquiátrico desde fevereiro de 2018.

Entretanto, a juíza Simone de Faria Ferraz, 26ª Vara Criminal do TJRJ , pontuou que os relatórios médicos que indicassem tal enfermidade não foram reunidas aos autos.

Por outro lado, outros dois presos receberam a autorização da domiciliar: o ex-delegado Mario Jamil Chadud, pai de Flávio, e o ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII João Marcos Borges Mattos. Ambos serão monitorados com tornozeleiras eletrônicas.

Ainda de acordo com a publicação, a ex-deputada disse, por meio de nota, que a denúncia é uma "tentativa clara de perseguição política" a ela e ao pai: "em menos de uma semana, Eduardo Paes, Crivella e eu viramos alvos. Basta um pingo de racionalidade para se ver que a busca contra mim é desproporcional. Vingança e política não são papel do Ministério Público nem da Polícia Civil".

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