Denise Abreu e João Doria
Reprodução/Facebook
Denise Abreu e João Doria

Denise Abreu, que foi demitida em 2018 da Prefeitura de São Paulo pelo então prefeito  João Doria (PSDB) após uma suspeita de propina, foi  recontratada por Doria em março deste ano para integrar o governo estadual com um salário de R$12,6 mil, segundo divulgou neste terça-feira (14) a coluna Painel, da Folha de São Paulo .

Em março, Denise Abreu, que é amiga da primeira-dama Bia Doria, foi contratada como assessora da Secretaria de Governo de Doria . Dois meses depois, ela foi transferida para a Casa Civil do governo.

Em 26 de junho, ela foi nomeada pelo governador para presidir o conselho do Fundo Social de São Paulo, órgão voltado à população vulnerável comandado pela primeira-dama. Ela foi destituída do cargo e do conselho duas semanas depois, no último dia 10, após notícias da nomeação terem sido divulgadas.

O governo Doria afirmou, segundo a coluna, que Denise Abreu "colabora com assessoramento e acompanhamento de projetos na área social" e "não teve nenhuma condenação em qualquer função pública".

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Polêmicas envolvendo Denise Abreu

Ela foi demitida em 2018 após outra funcionária da Prefeitura ter gravado uma conversa que sinalizava que Abreu, então diretora do departamento de Iluminação de São Paulo, recebia propina da FM Rodrigues.

Na época, a FM Rodrigues ganhou um acordo de R$ 7 bilhões por uma Parceria Público Privada para realizar os serviços de iluminação do município. 

O Ministério Público de São Paulo chegou a investigá-la, mas acabou arquivando o caso por falta de provas.

A assessora de Doria também foi diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na época do acidente do avião da TAM em 2017 no aeroporto de Congonhas e explodiu, quando 199 pessoas morreram. Ela foi processada por imprudência, mas depois foi absolvida.


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