O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje (28), em seu perfil no Twitter, estar "feliz por ver que o brasileiro não permitirá um retrocesso institucional" após pesquisa Datafolha mostrar que o regime democrático é o mais adequado para 75% dos entrevistados. Ele lamentou, porém, o fato de ainda haver essa discussão "em pleno século XXI".

Presidente da Câmara dos Deputados refletiu sobre pesquisa em seu perfil no Twitter
Câmara dos Deputados/Maryanna Oliveira
Presidente da Câmara dos Deputados refletiu sobre pesquisa em seu perfil no Twitter


Segundo o instituto, 75% dos entrevistados acreditam que a democracia é o melhor regime a ser seguido enquanto 10% acreditam que a ditadura é melhor do que a democracia "em certas circunstâncias". Outros 12% afirmaram que "tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura".

Foram ouvidas 2.016 pessoas por telefone nos dias 23 e 24 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. Ao mesmo tempo em que se diz feliz, Maia afirmou estar triste por ainda ter de se "preocupar com uma discussão que já deveria estar enterrada".

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Filho de mãe chilena e pai brasileiro, Rodrigo Maia lembrou ter nascido no Chile quando o pai estava no exílio por causa da ditadura militar no Brasil. 


"Meus pais conheceram a dor da separação forçada e o abuso da força da ditadura. Por mais que uma minoria ainda tente ressuscitar o terror, o horror da ditadura não retornará tão cedo por aqui", escreveu Maia no Twitter.

"Dia feliz para os que prezam os direitos humanos, as minorias, o respeito e a diversidade (lembrando que hoje é o dia internacional do orgulho LGBT); dia triste para os saudosistas do autoritarismo", completou.

Ainda há grupos de apoiadores de Bolsonaro que apoiam uma intervenção militar com o atual presidente no poder. Faixas com esses pedidos puderem ser vistos em ato pró-Bolsonaro hoje em Brasília.

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