Profissionais na linha de frente reclamam da falta de proteções individuais, com máscaras e luvas
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Profissionais na linha de frente reclamam da falta de proteções individuais, com máscaras e luvas

As chances de contaminação por parte de profissionais da saúde são altas, ainda mais com a falta de EPIs (máscaras e luvas, de uso individual) que vem sendo reportada em todo o mundo. No Brasil, dos mais de 9 mil infectados pela Covid-19 , 596 são profissionais da saúde; entre eles, dois enfermeiros morreram esta semana.

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Os dois casos aconteceram na zona leste de São Paulo. Eduardo Silva tinha 48 anos e trabalhava no Hospital Tide Setúbal, em São Miguel Paulista. Ele deu entrada no hospital, mas foi liberado para e tratar em casa. Os sintomas voltaram e Eduardo precisou ser encaminhado novamente para o hospital, onde veio a falecer. 

Idalgo Moura, a segunda vítima, tinha 45 anos era auxiliar de enfermagem no Hospital do Tatuapé. Segundo sua família, ele não era hipertenso ou diabético. 

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Corrida pelas EPIs

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil negocia importação de mais EPIs com a China
Pixabay/rottonara
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O mundo iniciou uma verdadeira corrida para a fabricação de mais EPIs. O ministro da Saúde, Luiz Mandetta, afirmou nesta semana que o Brasil, em breve, terá 300 milhões de unidades de EPI .

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Em Nova York, nos Estados Unidos, enfermeiros relatam que precisam reutilizar máscaras e luvas. Alguns hospitais orientaram que os profissionais da saúde anotem seus nomes nos aparatos, para que sejam higienizados antes de consultar outros pacientes. A reutilização de EPIs não faz parte do protocolo médico e é uma das principais causas de infecções.

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