Morador de rua em São Paulo
José Cruz / Agência Brasil
Morador de rua em São Paulo

Devido à epidemia do novo coronavírus, a Prefeitura de São Paulo ampliará a rede de acolhimento para pessoas em situação de rua , com a implementaçãp de abrigos emergenciais específicos para suspeitos de infecção pelo COVID-19 . Além disso, equipes do Consultório na Rua e Redenção na Rua, realizam atendimento nas ruas para identificar possíveis infectados.

Alguns espaços já estão definidos para a nova ação. Na Vila Mariana, um dos espaços abrigará pessoas já diagnosticadas pelo vírus e que necessitam de isolamento domiciliar. Outros dois centros de acolhimimento emergencial para moradores de rua começarão a funcionar durante a semana, segundo a prefeitura, para esvaziar os já existentes, com um espaço maior entre os beliches para diminuir as chances de contágio. No total, serão cinco novos abrigo que somarão 400 vagas.

"São clubes municipais que foram adaptados. Agora estamos buscando novos espaços para não ter amontoamento de pessoas. Não podemos obrigar, então as equipes de abordagem foram treinadas para intensificar o convencimento das pessoas a receberem acolhida", disse o prefeito Bruno Covas.

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A Secretaria Municipal de Saúde já intensificou as abordagens às pessoas em situação de rua. Além das equipes especializadas, profissionais das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) também foram capacitados para o serviço.

Para identificar os casos suspeitos. realiza-se uma pesquisa de onde a pessoa dorme e circula, com o intuito de verificar contatos e possíveis novos suspeitos. A pessoa é encaminhada à unicade de saúde para a realização do diagnóstico e, em caso de gravidade, o SAMU é acionado. A cidade de São Paulo tem 2.211 pessoas nas ruas com mais de 60 anos.

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