Incêndio na Boate Kiss, no dia 27 de janeiro de 2013, deixou 242 mortos
Wilson Dias/Arquivo Agência Brasil
Incêndio na Boate Kiss, no dia 27 de janeiro de 2013, deixou 242 mortos

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul concedeu o pedido de desaforamento (transferência do processo de um local para o outro) para mais dois réus do incêndio na Boate Kiss , em Santa Maria , que deixou 242 mortos. Marcelo de Jesus dos Santos e Mauro Londero Hoffmann , apontados como dois dos quatro responsáveis pela tragédia que completou 7 anos no último dia 27 janeiro, serão levados a júri popular com data ainda não definida, em Porto Alegre.

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Marcelo e Mauro serão julgados com Elissandro Callegaro Spohr - um dos sócios da casa noturna junto com Mauro - que já tivera seu pedido de desaforamento aceito.

O quarto réu, Luciano Bonilha, que integrava a banda com Marcelo e são apontados como responsáveis pelo início do incêndio após show pirotécnico, é o único a ser julgado em Santa Maria no próximo dia 16 de março.

Os réus foram indiciados e responderão pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de meio cruel, consumado 242 vezes e tentado 636 vezes, que prevê pena de 12 a 30 anos de prisão.

Julgamento único

A Associação dos Familiares das Vítimas da Tragédia (AVTSM) , por meio do presidente Flávio Silva, planeja, assim como já fez na aceitação do pedido de desaforamento da defesa de Elissandro, entrar com um recurso juntamente com Ministério Público no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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"O julgamento de Luciano está confirmado para o próximo de 16 (março) , mas o nosso interesse é promover um julgamento único na cidade em que ocorreu a tragédia. Até lá, acreditamos que muita coisa pode mudar.", concluiu.

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