Cedae está com dificuldades em normalizar a situação da água no Rio de Janeiro
Divulgação/Cedae
Cedae está com dificuldades em normalizar a situação da água no Rio de Janeiro


A crise no abastecimento da água no Rio de Janeiro — que já atinge 69 bairros da capital e outros seis municípios da Baixada Fluminense — foi destaque em veículos internacionais de imprensa. O jornal inglês " The Guardian " aponta que o problema no fornecimento ocorre a poucos dias da realização do Carnaval e durante um verão que já atingiu recordes de temperatura.

A publicação também ressaltou que apesar das declarações da Cedae , atestando que a água pode ser bebida, moradores do Rio reclamam que já adoeceram após o consumo.

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"A companhia pública de água da cidade disse que o gosto estranho foi causado por um composto orgânico chamado geosmina, encontrado naturalmente no solo, e insistiu que a água é segura para beber. Mas os moradores se queixaram de adoecer depois de bebê-la e os ambientalistas culparam a crise nos rios poluídos, a falta de saneamento básico e décadas de má gestão".

Não cumprida

A reportagem recorda ainda que a expensão da rede de saneamento básico no estado foi um promessa de legado olímpico que não saiu do papel.

"Em julho passado, promotores do Rio assinaram um acordo com o Cedae para finalizar as obras de saneamento olímpico que foram congeladas quando o estado declarou uma 'emergência financeira' semanas antes do início dos jogos. Alguns projetos foram concluídos, mas grandes obras deverão levar mais quatro anos", lembra a publicação.

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