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Tribunal falou em "erro material" nos pedidos de soltura.

Os ex-deputados Paulo Melo e Edson Albertassi voltaram para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu , na Zona Oeste do Rio, na manhã deste sábado. Eles haviam deixado o sistema carcerário por conta de um erro do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), na sexta-feira.  A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que os ex-parlamentares deram entrada no presídio , mas não confirmou o horário.

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Logo depois da libertação de Paulo Melo e Edson Albertassi, o desembargador federal Paulo Espírito Santo, do TRF-2, determinou a expedição de alvarás retificados, ordenando que os ex-deputados retornassem a prisão .

A Justiça concedeu um habeas corpus a Paulo Melo, Edson Albertassi, Jorge Picciani, réus na Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato do Rio, na quarta-feira. Mesmo com o benefício, os três ainda cumprem prisão preventiva por causa de outra operação, a Cadeia Velha, na qual foram presos. No entanto, o tribunal trocou os números dos processos aos quais eles respondem.

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A informação foi inicialmente divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo DIA. Segundo o TRF-2, por um erro material, o alvará saiu com os números dos processos da Furna da Onça e, indevidamente, com o da Cadeia Velha. A decisão da prisão preventiva foi proferida pela Primeira Seção Especializada no processo da Operação Cadeia Velha.

Histórico e condenações

Paulo Melo é ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e Albertassi foi líder do governo durante a gestão de Luiz Fernando Pezão. Em março deste ano, o Tribunal Regional Federal, da 2ª Região, condenou Edson Albertassi por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Paulo Melo foi o único que não foi condenado por lavagem de dinheiro. Paulo Melo foi condenado a 12 anos e 10 meses e Edson Albertassi a 13 anos e 4 meses de prisão.

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