Marielle Franco foi assassinada em março de 2017
Reprodução/Anistia Internacional
Marielle Franco foi assassinada em março de 2017

O diretor do Departamento de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Antônio Ricardo Nunes, disse nesta quarta-feira (18), que as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes continuam. Segundo ele, a investigação do homicídio gerou desmembramentos e que, em breve, haverá prisões relativas a esses outros inquéritos.

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Ele não esclareceu, no entanto, se essas prisões têm relação direta com o assassinato . Ainda de acordo com o delegado, o objetivo é descobrir se houve um mandante e que, se houve, a polícia chegará até ele.

“Continuamos trabalhando com muito afinco, e as investigações seguem”, disse o delegado. Segundo ele, não há dúvidas de que os executores do crime foram os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que já estão presos.

Em resposta ao pedido de federalização das investigações , feito pela Procuradoria-Geral da República, o delegado disse que as pessoas que, de alguma forma, prejudicaram o início das investigações já estão respondendo à Justiça.

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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também respondeu ao pedido sobre o caso Marielle da ex-procuradora-geral, Raquel Dodge, que deixou o cargo neta terça-feira (17). “Quero manifestar minha absoluta discordância da proposta de federalização”, disse, durante encontro de delegados de homicídios de todo o país.

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