Mariana Ferrer
Reprodução/Instagram

Insatisfeita com a condução da investigação, Mariana Ferrer compartilhou detalhes do caso no Instagram

A Polícia Civil de Santa Catarina ouviu nesta quinta-feira (23) o suspeito de estuprar a blogueira de moda Mariana Ferrer. O crime aconteceu em dezembro de 2018 em uma casa noturna em Florianópolis.

Vídeos fornecidos pela casa noturna  mostram os momentos em que um homem aparece subindo e descendo escadas que dão acesso a uma área restrita do local onde a blogueira estava. Ela identificou o homem que aparece nas imagens como o autor do crime.

A investigação corre em segredo de justiça , mas nesta semana a própria Mariana resolveu divulgar detalhes do caso em suas redes sociais. “Não irei me calar mais. Esse sigilo que está protegendo apenas o estuprador acaba agora”, escreveu a blogueira.

Mesmo após o compartilhamento realizado por Mariana, a delegada Eliane Chaves, que cuida do caso, afirmou que não pode fornecer ou confirmar nenhuma informação. “Nós vamos respeitar o segredo de Justiça, sem questionar qualquer atitude da vítima. Nós trabalhamos para apurar o caso, em tese estupro de vulnerável”.

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Mariana divulgou laudos periciais em sua conta no Instagram, mostrando que os documentos apontam que não houve violência. A blogueira questiona as informações do laudo e afirma que foi dopada. Ela também critica o atendimento que recebeu e o fato de ter sido examinada por um médico homem no Instituto Médico Legal.

Mariana também compartilhou um áudio de sua mãe, Luciane Ferrer, fazendo críticas ao Instituto Geral de Perícias (IGP). “Temos inclusive o laudo que consta que a Mariana tinha acabado de perder a virgindade. A roupa dela está aí pra todo mundo ver, como está no IML: toda ensanguentada e com o esperma do monstro. (…) Todo mundo fala que ela estava bêbada. Eu vi a minha filha dopada. O médico viu ela dopada, o que claramente é demonstrado nas gravações com a voz dela. Na roupa dela, consta esperma e o sangue na calcinha. O IGP, a pessoa que fez a perícia, está claramente comprada, não tenho dúvida disso”, disse a mãe da vítima.

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Em relação a isso, a delegada Eliane Chaves afirmou que mesmo com os laudos, a possibilidade de que a blogueira tenha sido estuprada não está descartada. “Ele pode ter acontecido com a vítima em estado vulnerável, ou ela pode ter dito não”, disse. O IGP, por sua vez, informou que só irá se manifestar após a conclusão do inquérito.

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