O prefeito de Japeri, Carlos Moraes, foi preso na manhã desta sexta-feira, por suspeita de tráfico
Geraldo Perelo/PMJ
O prefeito de Japeri, Carlos Moraes, foi preso na manhã desta sexta-feira, por suspeita de tráfico

O prefeito do município fluminense de Japeri, Carlos Moraes (PP), foi preso na manhã desta sexta-feira (27), por suspeita de associação com o tráfico de drogas. Ele foi detido na Operação Sênones, da Polícia Civil, que cumpre ainda outros 38 mandados de prisão. 

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A investigação que recaiu sobre o  prefeito de Japeri é feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em conjunto com a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense. De acordo com as investigações, uma das maiores facções criminosas do estado se instalou na prefeitura do município.

Além do prefeito, são alvos das investigações o presidente da Câmara Municipal, Wesley George de Oliveira (PP), o Miga; o vereador Cláudio José da Silva (PP), o Cacau; e outros 35 suspeitos de tráfico de drogas .

Por determinação da desembargadora Márcia Perrini, da 7ª Câmara Criminal do TJ-RJ, os direitos políticos dos três – Moraes, Miga e Cacau – foram suspensos nesta sexta-feira. 

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Além de ser levado preso, o prefeito do município de Japeri teve a sua casa vasculhada pelos policiais hoje. Foram encontrados no lugar um arma, munição, R$ 34 mil em espécie e US$ 850. Parte deste dinheiro estava em duas bolsas azuis com logotipo da prefeitura.

Os políticos investigados teriam, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, relação com o criminoso mais procurado da Baixada Fluminense. Breno da Silva de Souza, apelidado de BR, foi preso no último dia 20 e hoje é alvo de um dos mandados de prisão da Operação Sênones .

Breno é suspeito de chefiar o tráfico no Complexo do Guandu e, segundo as investigações, teria trocado telefonemas pessoasi com o prefeito Carlos Moraes. De acordo com o MP-RJ, o elo entre a prefeitura de Japeri , a Câmara e o tráfico do Guandu era Jenifer Aparecida Kaiser de Matos, um outro alvo da operação de hoje. 

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Segundo a Justiça, o trio de políticos do PP teris colocado o exercício dos seus mandatos a serviço dos interesses de uma organização criminosa, em troca de benefícios pessoais. A assessoria do prefeito de Japeri não se pronunciou sobre a prisão desta sexta-feira. 

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