PM é preso acusado de matar Ryan Teixeira do Nascimento, de 16 anos, por motivo fútil, enquanto o adolescente brincava perto de sua casa
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PM é preso acusado de matar Ryan Teixeira do Nascimento, de 16 anos, por motivo fútil, enquanto o adolescente brincava perto de sua casa

Pedro Henrique Machado de Sá, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi preso nesta quarta-feira (18) sob a acusação de atirar e matar o adolescente Ryan Teixeira do Nascimento, de 16 anos. Detido menos de 24 horas após o crime, o PM é preso em flagrante pela Delegacia de Homicídios da capital carioca.

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De acordo com investigadores da Polícia Civil, Machado de Sá, que estava fora de seu horário de serviço, disparou contra o adolescente por volta das 22h de terça-feira (17), quando o garoto brincava com dois amigos no telhado de uma clínica que fica em frente à casa do PM, em Magalhães Bastos, na zona oeste da cidade. Conforme informações, ele ficou incomodado com o barulho dos garotos e disparou contra eles. O PM é preso , ainda, pelo motivo fútil do disparo.

“O homicídio, portanto, se deu por motivo fútil, visto que o PM teria se aborrecido com o barulho feito pelas vítimas”, diz a nota da Polícia Civil. 

Ryan do Nascimento brincava com seus amigos na rua quando eles decidiram escalar o teto de uma clínica próxima à casa do policial. Pedro Henrique de Sá foi acusado de homicídio e dupla tentativa de homicídio.

Ryan era estudante do primeiro ano do ensino médio, tinha a ambição de se tornar jogador de futebol profissional e estava em período de férias na casa da mãe. O corpo do jovem foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e o pai do adolescente foi ao local para o reconhecimento.

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Problemático e violento, PM é preso

O policial militar Pedro Henrique Machado de Sá , que há 12 anos trabalha na PM,  prestou depoimento na Divisão de Homicídios da Barra da Tijuca – quando preferiu manter-se em silêncio ante os questionamentos dos investigadores - e depois foi conduzido para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Ele ficará em uma unidade prisional da Polícia Militar.

A vizinhança do PM relatou outros casos violentos em que ele estaria envolvido. Não teria sido esta a primeira vez que ele disparou sua arma por irritação contra o barulho, e, em outra oportunidade, ele teria agredido um deficiente físico. Na noite de terça (18), ele teria disparado ao menos três vezes.

A prisão do policial militar foi em flagrante após perícia feita por agentes da Delegacia de Homicídios. A Polícia Civil afirmou ter “farta prova testemunhal, tendo sido ouvidas cinco pessoas que apontaram, de forma uníssona, o policial militar como autor do crime”. O PM é preso preventivamente e, assim, não deve ser solto antes de seu julgamento.

* Com informações da Agência Brasil

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