Corpo de Bombeiros dá início ao quarto dia seguido de buscas pelas vítimas nos escombros do prédio que desabou em SP
Divulgação/Corpo de Bombeiros de São Paulo
Corpo de Bombeiros dá início ao quarto dia seguido de buscas pelas vítimas nos escombros do prédio que desabou em SP

A montanha de entulho nos escombros do prédio que desabou no Largo do Paissandu, no centro da capital paulista, chega a 15 metros de altura. Embora as causas do incêndio tenham sido reveladas pelas autoridades , nenhum dos quatro desaparecidos no incidente foram localizados ainda.

O Corpo de Bombeiros dá início, nesta sexta-feira (4) ao quarto dia seguido de buscas pelas vítimas. Mais de 40 homens passaram a madrugada trabalhando nos escombros do edifício.

Agora, o trabalho deve ser agilizado pelo uso de 4 máquinas pesadas que auxiliam na retirada dos entulhos. Entre as máquinas, estão retroescavadeiras e um trator.

De acordo com uma reportagem divulgada pela rede Globo , ainda na manhã de hoje, foram encontradas roupas dos moradores no meio dos escombros.

Nesse momento, as máquinas pararam e foi feita uma busca manual. Porém, ninguém foi encontrado. Infelizmente, os bombeiros afirmam que, por se tratar do quarto dia de buscas, as chances de encontrar uma vítima ainda como vida são pequenas.

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Causas do incêndio são reveladas

O incêndio que causou o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, foi causado por um curto-circuito em uma tomada do quinto andar. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, nesta quinta-feira (3).

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Segundo ele, o espaço onde o incidente teve início era ocupado por uma família de quatro pessoas. A própria moradora relatou aos investigadores que houve um curto-circuito, em que o pai e uma criança ficaram feridos com queimaduras. O secretário disse que a mãe, que já foi ouvida pela polícia, conseguiu salvar o outro filho, um bebê.

“Começou a pegar fogo atrás da geladeira, onde ficavam ligados a televisão, a geladeira e o micro-ondas”, contou Walkíria Camargo do Nascimento. O secretário de Segurança Pública do estado confirmou a versão da sobrevivente ao incêndio no edifício no centro da capital paulista. 

“Não foi uma briga de casal [como chegou a ser cogitado inicialmente], o que aconteceu foi a fatalidade, em um prédio que tinha diversas irregularidades, essa tomada ligava três aparelhos, terminou vitimando a família que ocupava esse cômodo”, disse o secretário.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, as equipes de BREC (Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas) continuam a postos caso, próximo aos escombros , haja a necessidade de alguma intervenção no resgate.

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