O caminhão que provocou a queda de pedaços de um viaduto que levaram à morte de uma mulher neste domingo (19), em São Paulo, tinha altura maior que a permitida para circular no local. Segundo informações da prefeitura de São Paulo, a sinalização indica que veículo de, no máximo 4,30 metros podem passar sob o viaduto, mas o veículo envolvido no acidente tinha 4,46 metros.

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O acidente ocorreu na Avenida do Estado, no bairro do Pari, na zona leste da cidade. O caminhão trafegava sob o viaduto quando, de acordo com a prefeitura, "atingiu um pórtico por onde passa o sistema de sinalização da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos". O boletim de ocorrência registrado no 8º Distrito Policial informa que pedaços da viga de concreto foram arrancados.

Motorista do caminhão afirmou que seguia itinerário definido pela empresa para a qual trabalha
Reprodução/Twitter
Motorista do caminhão afirmou que seguia itinerário definido pela empresa para a qual trabalha

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Eles caíram no teto de um carro, ferindo a juíza Adriana Nolasco da Silva, de 46 anos, que estava no banco do passageiro. O motorista do carro não chegou a ser atingido. A vítima foi levada para a Santa Casa e, em seguida, transferida para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

À polícia, o condutor do caminhão afirmou que seguia o itinerário definido pela empresa para a qual trabalha e que, ao passar sob o viaduto, percebeu que parte da estrutura havia cedido e atingido o carro do lado. Ele deve responder a processo por lesão corporal culposa. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o tacógrafo do veículo foi recolhido para perícia pelo Instituto de Criminalística.

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) multou o motorista do caminhão e apreendeu o veículo com base no Artigo 230 do Código de Trânsito Brasieiro. "O veículo também não portava uma Autorização Especial de Trânsito, documento obrigatório para carros que ultrapassam a altura limite de 4,40m, permitida para circular dentro da cidade", diz o comunicado divulgado pela prefeitura.

* Com informações da Agência Brasil.

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