Coronel Luiz Gustavo Teixeira morreu em um atentado a tiros na manhã desta quinta-feira, no Rio
Divulgação/PMRJ
Coronel Luiz Gustavo Teixeira morreu em um atentado a tiros na manhã desta quinta-feira, no Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou que já foi identificado um dos criminosos que participaram do ataque a tiros contra o carro do coronel Luiz Gustavo Teixeira , comandante do 3° Batalhão da Polícia Militar, localizado no bairro do Méier, zona norte do Rio. A série de disparos contra o veículo ocorreu na manhã dessa quinta-feira (26) na Rua Hermengarda, na entrada do bairro Lins de Vasconcelos (também na zona norte), e resultou na morte do militar, que foi atingido por 17 tiros.

Os investigadores da Polícia Civil divulgaram nesta sexta-feira (27) informações sobre um possível autor do ataque ao coronel . Segundo a Divisão de Homicídios da polícia, o suspeito é o jovem de 22 anos Matheus do Espírito Santo Severiano, morador de uma favela que integra o Complexo do Lins, na zona norte da capital fluminense, reconhecido pelo cabo da PM Nei Filho, que estava com o comandante no momento do assassinato. Ainda são procurados ao menos três homens, suspeitos de participarem do crime.

Ainda na quinta-feira, horas após o crime, o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, havia declarado que a Polícia "não vai descansar até colocar as mãos" nos autores da execução. "Esse crime é um atentado à democracia. O policial representa o Estado e está ali por vocação em defesa da sociedade", disse o secretário.

Apontado pela secretaria de Segurança como "fundamental na construção, criação de normas e gestão" do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), Luiz Gustavo Teixeira atuou na pasta de 2011 a 2014, até assumir o comando do batalhão da PM no Méier.

O coronel Teixeira estava descaracterizado e viajava no banco do carona ao lado do motorista da unidade militar no momento do ataque. O oficial chegou a ser levado às pressas para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos.

Somente neste ano de 2017,  já passam de 100 o número de policiais militares mortos em episódios de violência no Rio de Janeiro.

Megaoperação no centro do Rio

Na manhã desta sexta-feira, as  forças de segurança fluminenses deflagraram megaoperação com o apoio das Forças Armadas em comunidades no centro do Rio de Janeiro. Os principais alvos da investida são suspeitos de participar dos confrontos que persistem há um mês na favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio.

Ainda ontem, a PM também fez varredura nas ruas de comunidades do bairro do Lins de Vasconcelos, para onde os suspeitos pela morte do coronel Teixeira teriam fugido. As equipes do Comando de Operações Especiais da PM contaram inclusive com o apoio de um helicóptero durante as buscas.

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