Operação Sangria investiga esquema de fraudes que pode ter desviado R$ 10,5 milhões do Banco do Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 29.11.16
Operação Sangria investiga esquema de fraudes que pode ter desviado R$ 10,5 milhões do Banco do Brasil

Cinco pessoas foram presas nesta terça-feira (17) na Operação Sangria, deflagrada pela Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba. Entre elas, estão um ex-gerente-geral do Banco do Brasil (BB), um contador e três empresários de sete companhias dos ramos de medicina veterinária e consultoria jurídica.

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A operação investiga esquema de fraudes que pode ter desviado R$ 10,5 milhões do Banco do Brasil . Segundo a polícia, as empresas são de grande porte e estão instaladas nos estados de Goiás e Paraná. Dois empresários, um do Paraná e outro de Goiás, ainda estão foragidos e as forças policiais dos dois estados trabalham para localizar e prendê-los. 

Com a investigação, que durou um pouco mais de um ano, os policiais civis descobriram que o contador abria contas bancárias na agência do BB onde estava lotado o gerente , sem o conhecimento de alguns dos sócios das empresas e com documentos falsos. Por meio das contas, o gerente, há 17 anos no cargo, fazia empréstimos e antecipação de títulos.

De acordo com a polícia, o ex-gerente da instituição bancária chegou a alterar o cadastro de empresários no sistema do banco, sem que os mesmos soubessem, para que as transferências bancárias fossem realizadas. Estes recursos eram transferidos, posteriormente, para contas de empresas envolvidas com a quadrilha. 

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Operação Sangria

Dos 54 mandatos, que foram cumpridos em Curitiba (PR), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Anápolis (GO), sete são de prisão e sete de prisão coercitiva. Cerca de 80 policiais participaram da ação.

 Além dos policiais da DFR, Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, Delegacia de Desvio de Cargas e do TIGRE (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial), unidade de elite da Polícia Civil, participaram ainda policiais da DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de Goiás, GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) de São Paulo e da Divisão de Capturas e da Polícia Interestadual de Brasília.

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Os acusados responderão por associação criminosa, lavagem de dinheiro, peculato, falsificação de documentos e duplicata simulada, devido à emissão de títulos de crédito sem a devida prestação. Os nomes dos suspeitos do caso envolvendo o Banco do Brasil não foram divulgados pela polícia.

* Com inforções da Agência Brasil

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