Ao todo, 600 policiais civis estão nas ruas para cumprir mandados de prisão contra 200 suspeitos em megaoperação
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Ao todo, 600 policiais civis estão nas ruas para cumprir mandados de prisão contra 200 suspeitos em megaoperação

A Polícia Civil realiza, desde as primeiras horas desta quinta-feira (29), uma megaoperação contra um grupo de criminosos suspeitos de fazerem parte de um esquema de corrupção no Rio de Janeiro.

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A megaoperação acontece em parceria com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e tem como alvo 200 suspeitos. Dentre eles, 70 são traficantes e outros 96 são policiais militares. Ao todo, serão cumpridos 184 mandados de prisão preventiva. 

A chamada Operação Calabar é uma das maiores contra o varejo de drogas da história do estado e envolve 110 delegados e 500 agentes da Polícia Civil, além de representantes do Ministério Público e da Corregedoria da Polícia Militar.

Ainda de acordo com a polícia, essa ação é a maior da história relativa a casos de corrupção envolvendo políciais e traficantes.

Tal ação é coordenada pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, da Polícia Civil, e pelo Grupo de Ações Especiais contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público.

Segundo informações oficiais da Polícia Civil, os agentes da Polícia Militar que forem detidos nesta quinta-feira irão responder pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva.

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Em contraponto, os demais criminosos vão responder também pelo crime de tráfico, além da acusação de organização criminosa e corrupção ativa. Nenhum nome dos envolvidos foi revelado pela corporação ou por qualquer autoridade oficial.

Operação Calabar

O nome Calabar é uma referência a Domingos Fernandes Calabar, considerado o maior traidor da história do País.  Calabar era um senhor de engenho nascido em 1609, na região que atualmente corresponde ao estado do  Alagoas.  Aliou-se aos holandeses que invadiram o Nordeste do Brasil. 

De acordo com as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público, os PMs envolvidos no esquema de corrupção investigado pela megaoperação deflagrada nesta quinta-feira atuavam como uma espécie de "varejistas do crime", ofertando serviços diversos aos traficantes.

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* Com informações da Agência Brasil.

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