Suspeito de estupro de vulnerável, padre foi preso na última sexta-feira (9)
Reprodução/Polícia Civil
Suspeito de estupro de vulnerável, padre foi preso na última sexta-feira (9)


Suspeito de abusar de pelo menos cinco crianças nos últimos dois anos, o padre Marcos Roberto Ferreira, de 37 anos, foi preso temporariamente na última sexta-feira (9), na cidade de Joinville, em Santa Catarina. 

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Segundo nota oficial da Polícia Civil de Santa Catarina, o padre atuava em São Francisco do Sul – a 50 quilômetros de Joinville, há cerca de cinco anos. Ele estava sendo investigado desde o fim do mês de maio, quando uma das vítimas relatou o abuso em uma mensagem encaminhada para seu pai.

Depois de apurar a denúncia e conversar com as vítimas e integrantes da paróquia, as autoridades concluíram, até o momento, que o caso envolve pelo menos cinco vítimas, todas com menos de 13 anos, e que os episódios de abuso começaram há, no mínimo, dois anos.

"No entanto, a Polícia Civil de São Francisco do Sul ainda não finalizou a investigação e busca por mais potenciais vítimas , uma vez que é possível assumir que o ocorrido com essas cinco crianças, por longos anos, pode também ter ocorrido com outras", conclui a nota, divulgada na última segunda-feira (12), no site da Polícia Civil de Santa Catarina.

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Diocese de Joinville

Em pronunciamento oficial no Facebook, a Diocese de Joinville declarou que, quando as primeiras denúncias do caso vieram à tona, o sacerdote foi afastado de suas funções “conforme prevê o Código de Direito Canônico e orienta o Papa Francisco”, e será demitido do estado clerical caso as suspeitas sejam confirmadas.

A nota ainda esclarece que Ferreira foi transferido, dia 20 de abril, da Paróquia Santa Paulina, em São Francisco do Sul, para a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Joinville, porém, esta decisão foi tomada por motivos administrativos antes mesmo das investigações começarem. Não haveria, então, nenhuma relação entre os casos de estupro de vulneráveis e a transferência do sacerdote.

A diocese informou que, além de ter aberto um processo de investigação interna sobre o padre, está colaborando com a polícia e presta apoio às vítimas e suas famílias. Por fim, a Igreja afirmou que repudia completamente a pedofilia.

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