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Policiais encontraram um tijolo e duas porções de maconha com a ajuda de Aruck, pastor holandês mantido pelo canil da PM

Os policiais militares do 3º Batalhão de Choque realizaram neste sábado (10) mais uma operação no combate ao tráfico de drogas. Com a ajuda do cão policial  Aruck , treinado pelo Canil da PM, os Soldados PM Eduardo e Nickel apreenderam um tijolo e duas porções de maconha, além de invólucros vazios e uma balança de precisão. A operação foi realizada por volta das 9h, na rua Charles Cameron, no bairro do Mandaqui, em São Paulo.

Ao sair da base do Canil Central , no bairro do Tremembé, o efetivo do Pelotão de Operações com Cães recebeu a denúncia de um morador da região sobre a ocorrência de tráfico de drogas na região. Após receber a informação, os agentes foram rapidamente para a rua indicada pelo cidadão e realizaram buscas com o cão Aruck, um pastor holandês treinado pelo Canil da PM para localizar drogas.

Depois de farejar em duas vielas, o cão policial levou a equipe da PM para o segundo andar de uma casa. O animal indicou para seu treinador e condutor, o Soldado PM Eduardo, a presença de drogas atrás de uma parede falsa no banheiro da residência. Os policiais logo notaram que se tratava de um azulejo solto, usado justamente para esconder as drogas. Os itens encontrados pelos policiais e o animal do Canil da PM foram encaminhados para o 20º Distrito Policial, no bairro da Água Fria, em São Paulo. Desta vez, ninguém foi preso.

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"Entre outras funções, o Canil Central da 3ª Companhia do 3º Batalhao de Choque realiza operacoes com cães, seja em áreas de interesse da segurança pública, determinadas pelo comando da instituição, seja em apoio de batalhões de área ou especializados", explica o Subcomandante Tenente PM João Armando Aun Fioravante. Segundo ele, assim como o ocorrido nesta operação, os cães "podem ser utilizados para guiar os policiais até a droga procurada em locais de difícil acesso e percepção para os operadores".

Conheça a história do Canil da PM e de seu Comandante

A carreira do Capitão PM Alexandre Farrath Júnior, atual Comandante do Canil da Polícia Militar, se confunde com a história do próprio Canil. O pai dele, Coronel da Reserva Alexandre Farrath, também serviu como Policial no Canil desde 1970, e ainda como Capitão, foi seu Comandante de 1979 a 1981.

"Quando meu pai trabalhava no Canil eu era criança e ele sempre me trazia aqui. Cresci neste local e, desde cedo, fiz muitas amizades com os Policiais do Canil", lembra o Capitão PM Farrath Júnior. Em 1998, logo depois de sair da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, o então Segundo Tenente PM Farrath foi direto para o Canil Central de São Paulo.

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 "Foi incrível ter o privilégio de trabalhar e comandar os mesmos Policiais que me conheceram aqui no Canil, ainda como uma criança". Em 2013, já promovido a Capitão, Farrath recebeu o convite para comandar o Canil Central. “Qualquer capitão da Polícia Militar está habilitado para comandar o Canil, mas tive a sorte de passar a infância aqui e voltar depois que me formei na Academia, isso me deu muita experiência e com certeza me ajudou a conseguir este Comando".

"Vejo o Canil como um dos serviços mais importantes que a PM tem. E não é porque eu estou aqui. As corporações policiais do mundo inteiro empregam cães. Se você for a qualquer país, desenvolvido ou subdesenvolvido, eles dão uma grande importância para os cães, desde o patrulhamento ostensivo em aeroportos e áreas públicas de interesse, até aquele serviço que a gente acaba não vendo, que é a investigação”, disse Farrath a respeito do Canil da PM.

Clique aqui e acompanhe a entrevista com o Comandante Alexandre Farrath Júnior

Veja imagens do treinamento dos cães do Canil da Polícia Militar

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