Silvio Santos (SBT), Marcelo de Carvalho (RedeTV!) e Edir Macedo (Record) consideram positivas as conversas com a Vivo
Divulgação - Interenet
Silvio Santos (SBT), Marcelo de Carvalho (RedeTV!) e Edir Macedo (Record) consideram positivas as conversas com a Vivo

A Vivo TV arrancou na frente das demais operadoras de TV por assinatura e é hoje a única empresa do ramo a oferecer aos seus clientes o pacote completo de canais abertos. Isso porque a Vivo tem mantido o diálogo com o SBT, a RedeTV! e a Record, emissoras que formaram juntas a empresa Simba Content, visando defender suas produções e os direitos de seus telespectadores.

Diante do descaso e sonolência das demais operadoras de TV a cabo (leia-se NET, SKY, Claro e Embratel), a disposição da Vivo em manter em seu pacote a programação completa das três emissoras pode ser coroada com a multiplicação de suas assinaturas, uma vez que as demais empresas do setor  perderam mais de 1 milhão de assinantes  após deixarem de transmitir os programas do SBT, da RedeTV! e da Record.

Após os vultosos investimentos realizados para garantir a transmissão via sinal digital (com maior qualidade de imagem e de som), as três emissoras corajosamente se negaram a aceitar o modelo de negócio oportunista que as operadoras pretendiam implantar.

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"Diálogo aberto"

Enquanto a NET, a SKY, a Claro e a Embratel pagam pelo direito de transmitir o conteúdo de canais estrangeiros, como Discovery Chanel e HBO, as mesmas empresas se negam a aplicar esta lógica em relação à programação das emissoras do Simba Content.

Por outro lado, a Vivo TV tem mantido um "diálogo aberto com as emissoras", conforme comunicado da empresa, e as negociações tem "avançado de maneira positiva", segundo a Simba Content. Com isso, os assinantes dos serviços da Vivo continuam tendo acesso em suas casas aos programas do Silvio Santos (SBT), do Rodrigo Faro (Record) e da Luciana Gimenez (RedeTV!), por exemplo.

Para além do ganho próprio, o gesto da Vivo representa um importante passo no sentido de garantir a harmonia entre as produtoras de conteúdo e as distribuidoras. Além de ser moralmente justo pagar àqueles que produzem entretenimento, cultura, jornalismo, etc., a assinatura de um acordo com as emissoras nacionais confere ganhos a todos os envolvidos nesse mercado: empresários, anunciantes, operadoras de TV e, claro, os consumidores.

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