Antes de ser transferido para a penitenciária Bangu 9, o empresário Eike Batista teve a cabeça raspada
Reprodução/Globonews
Antes de ser transferido para a penitenciária Bangu 9, o empresário Eike Batista teve a cabeça raspada

O empresário Eike Batista, preso na manhã desta segunda-feira pela Polícia Federal, foi transferido para a penitenciária Bandeira Stampa, na zona oeste do Rio de Janeiro. A cadeia é conhecida como Bangu 9 e integra o complexo de Gericinó. Antes da transferência, ele ficou por cerca de duas horas no presídio Ary Franco, na zona norte da capital fluminense, e teve a cabeça raspada.

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No período da manhã, Eike Batista passou por triagem no presídio Ary Franco. A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) informa o empresário foi transferido para Bangu 9 porque a unidade, de acordo com a pasta, atende a seu perfil. “Ele ingressou na porta de entrada para presos federais e, após ser avaliado, foi transferido para uma unidade de acordo com o perfil”, diz nota enviada pela secretaria.

Eike foi preso por policiais federais quando desembarcava no Aeroporto Internacional Tom Jobim, mais conhecido como Galeão, após voltar de Nova York. O avião da American Airlines pousou às 9h54. De lá, ele foi levado para passar por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico-Legal). A chegada ao presídio Ary Franco foi por volta de 11h20.

O pedido de prisão preventiva contra o empresário foi emitido pela Justiça Federal do Rio de Janeiro na última quinta-feira (26). Como Eike estava fora do Brasil, a Polícia Federal requereu a inclusão do nome dele na lista internacional de procurados pela Interpol .

Operação Eficiência

O ex-magnata, que já foi considerado como o homem mais rico do Brasil e sétimo mais rico do mundo, é investigado pela Operação Eficiência, que é um desdobramento da Lava Jato .  Proprietário do grupo EBX, é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que também atinge o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), que também está preso.

Eike Batista e o executivo Flávio Godinho, seu braço direito no grupo EBX e vice-presidente do Flamengo, são acusados de terem pago US$ 16,5 milhões a Cabral em troca de benefícios em obras e negócios do grupo , usando uma conta fora do Brasil. Os três também são suspeitos de terem obstruído as investigações.


* Com informações da Agência Brasil

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